Dragão escondido – Nº30 (RESPOSTA)

A resposta está abaixo:

FC PORTO / FARENSE

Jorge Manuel Almeida Gomes de Andrade, actualmente comentador ocasional nas cada vez menos frequentes emissões de futebol da RTP (felizmente…pelas emissões, não tanto pelo Jorge), este meu caríssimo homónimo foi titular absoluto do FC Porto no virar do século (84 jogos em dois anos), numa equipa que infelizmente sofreu o desgaste pós-penta e acabou por se desfazer numa amálgama de jogadores soltos e pouca claridivência nas contratações até à chegada de Mourinho em Janeiro de 2002. Abandonou o futebol em 2008/2009 depois de várias lesões complicadas, mas foi uma figura querida dos adeptos e mostrou-o no recente jogo de despedida de Deco, no Dragão, onde se mostrou com uma forma física esférica de excelente nível. Parecia lento no arranque mas a passada larga era uma imagem de marca e a capacidade de intercepção em carrinho fazia dele um jogador que falhava pouco e transmitia segurança à defesa, então com nomes como Ibarra, Rubens Júnior ou Ricardo Silva. Mérito, muito mérito. Saiu do clube com “apenas” uma Taça de Portugal e uma Supertaça, nunca tendo sido campeão.

Esta fotografia diz respeito a um FC Porto vs Farense, a contar para a Liga 2001/2002, onde Deco marcou o primeiro golo e foi elevado em homenagem pelo nosso central. Entre as tentativas falhadas:

  • Clayton – Esteve presente no jogo e marcou o segundo golo da equipa. Talvez Jorge Andrade o tenha pegado ao colo, mas não tenho essa foto…
  • Costinha – Titularíssimo desde que chegou ao clube, também esteve neste jogo…mas a dimensão das coxas deveria ser indicativa do erro na tentativa de adivinhação…
  • Derlei – Só chegou ao clube na temporada seguinte, vindo do Leiria
  • Paredes – Fazia parte do plantel mas não esteve neste jogo, onde o meio-campo foi composto por Costinha, Söderstrom e Deco. Not bad.
  • Pena – Titular nesta partida e na altura melhor marcador da Liga em título, não marcou e por isso não foi erguido por Jorge Andrade. Toma, Renivaldo.

O vencedor teria sido o primeiro a apostar, caso não fosse anónimo, o que o exclui da grande corrida para a vitória! Assim sendo, @N3l1nh0, pelas 8h23, foi o primeiro com o tiro certeiro válido! Excelente, caro tuitadeiro!

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Down, boy. Up, boy. Up and at them!

Não sou um trend-setter nem um trend-follower. Sou, quando muito, um trend-avoider. Nos cinco anos e meio que este blog tem de actividade, a evolução tem sido na direcção de seguir uma certa passividade perante assuntos fracturantes, uma espécie de tranquilidade que se foi assumindo como imagem de marca e da qual não pretendo divergir nos tempos vindouros. A não ser que se fale do João Pereira ou das vezes que o Maxi não foi expulso quando o merecia com menos dúvidas que o Cavaco teve na altura que proferiu o soundbyte da sua vida.

E acompanhei durante uma agitada semana o depauperar do discurso e a degradação de uma visão de futuro que todos deveríamos ter e que deveria ser sempre baseada na experiência de um passado mais ou menos recente. A defesa ou culpabilização de Tozé, vinda de recantos insuspeitos desta bluegosfera que aprendi a cultivar, foi dos momentos mais absurdos que me lembro de viver desde há vários anos a esta parte. A vilificação de Adrián, que em dez jogos pareceu transformar-se de uma compra grande num habitante de um dos círculos dantescos do local onde o enxofre não pára e as forquilhas abundam. Nem o treinador, que atravessa uma enorme montanha-russa no coração dos adeptos, a criar anti-corpos por decisões acertadas ou erradas ao nível das exibições de Belluschi ou Maniche, que tanto deliciavam como enervavam. Pouco riso, ainda menos siso.

Uma sabática não faz mal a ninguém e esta última semana foi um período de descanso bem saboroso. Pessoal, porque o grupo só ficou a perder.

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Leitura para uma quarta-feira tranquila

 

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