Dragão escondido – Nº27 (RESPOSTA)

A resposta está abaixo:

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Agora que estamos a duas semanas do seu jogo de homenagem, Anderson Luís de Sousa, conhecido no mundo da bola como “Deco“, aparece aqui num épico jogo do FC Porto na Alemanha contra o Bayern München, disputado no dia 19 de Abril de 2000, que terminou com a vitória dos bávaros depois de uma infeliz arbitragem de Hugh Dallas, que nos roubou tudo que pôde e que acabou por ditar a eliminação da Champions League 1999/2000. Deco é um nome que não precisa de apresentações e que fez as delícias de todos os portistas do final do século passado e início do actual, pela magia que colocava em campo, a capacidade tremenda de construção e visão de jogo e o talento que ajudou a fazer do FC Porto campeão europeu alguns anos mais tarde. No dia 25 falamos mais, não é, meu caro?

Entre as apostas erradas da malta:

  • Artur – Já não fazia parte do plantel em 1999/2000, saindo no final da época anterior;
  • Barroso – Também não fazia parte do plantel, tinha saído duas épocas atrás;
  • Chippo – O internacional marroquino tinha saído no Verão para Londres onde ficou quatro anos no Coventry City;
  • Domingos – Entrou aos 77 minutos para o lugar de Rui Barros;
  • Drulovic – Também esteve presente no Olympiastadion, jogando os noventa minutos;
  • Kostadinov – A última época de azul-e-branco foi 1994/1995…e mesmo nessa só fez quatro jogos;
  • Muttley – O eterno parceiro de Dick Dastardly não foi convocado para este jogo por infeliz capricho do destino: era um boneco animado e não tapava bem o flanco;
  • Paulinho Santos – Esteve neste jogo mas a ausência de pontapés nos gémeos de Mehmet Scholl deveriam dar a entender que não era ele;
  • Söderstrom – Ainda não tinha chegado ao clube, andava na altura por Guimarães…;
  • Zahovic – Tinha saído no Verão para experimentar o futebol grego com as cores do Olympiacos;

O grande vencedor foi Adão, com a resposta certa a ser dada às 9h38 da manhã. Parabéns, “primeiro homem”!

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Dragão escondido – Nº27

De volta ao ataque, para tentarem descobrir quem está nesta fotografia, convenientemente escondido por detrás da tromba do Dick Dastardly. Quem é ele?

Força na caixa de comentários! E não vale andar a procurar a imagem na internet, todos o podem fazer e tira a pica à brincadeira toda…torna-se fácil demais, não acham? Batota não entra!

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Back unto the breach, dear friends

im-backComo anunciado, estou de volta. O design é diferente, eu sei, e talvez para alguns seja uma alteração fundamental na maneira como vêem o que por aqui aparece escrito, mas garanto que o fulano que vos lança estas linhas para os olhos é o mesmo. Talvez mais careca. Ou não. Já nem noto a diferença, para vos ser sincero.

De qualquer forma, as mudanças no layout merecem um mínimo de explicação:

  • O novo design é opção minha, customizada ao longo de algum tempo e adequa-se mais ao que quero e gosto de ver. É mais limpo, mais rápido a carregar as páginas (teoricamente, como de costume, porque depende de máquinas que não estão sob a minha alçada) e com menos “lixo” a chatear-me a cabeça. Dá o enfoque principal aos textos dos posts, que são o alimento de que um blog vive e que pretendo que assim continue.
  • A barra lateral passa para o lado esquerdo e está agora muito mais simplificada. Os elementos históricos – aniversários e jogos disputados neste dia – mantém-se, juntamente com um menu para acesso rápido às rubricas regulares e às categorias que creio mais procuradas. As restantes categorias, bem como o arquivo, estão na zona mais funda da barra, já que por cima dessa secção adicionei os últimos tweets que publiquei no Twitter oficial (http://www.twitter.com/PortaDezanove) porque esse será o meu output secundário com mais actividade, continuando no entanto a publicar os artigos na página oficial do blog no Facebook (http://www.facebook.com/PortaDezanove).
  • A lista de blogs portistas fica simplificada e decidi retirar a actualização dinâmica dos últimos artigos publicados noutras bandas. Não foi uma decisão fácil especialmente porque sei que muita gente usava a lista como ponto de partida para a Bluegosfera, mas é uma decisão pessoal da qual não abdico.
  • O layout está adaptado para tablets e telemóveis, ambos com ecrans mais pequenos que um monitor normal. Assim sendo, a página será exibida de forma diferente nesses dispositivos (“culpa” do design responsivo), com o menu comprimido do lado direito e um icon que permitirá expandir a barra lateral do lado esquerdo. Acabou por isso o tema que era utilizado por omissão quando um utilizador acedia ao site através de um disposivo móvel, que era da coisa mais feiinha que me lembro de ver desde a patada do Matuidi ao colega nigeriano no França vs Nigéria dos oitavos do Mundial.

Como qualquer mudança não acontece sem que haja opiniões a favor e contra, fico a aguardar comentários e/ou sugestões.

Seja como for, meus caros, sejam muito bem vindos de volta.

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Até o FC Porto regressar…o Porta 19 continua no Twitter!

Continuo por fora destas lides e a vaguear pelo cada-vez-mais-interessante mundo do Twitter. Está a ser uma experiência muito curiosa, que me está a agradar profundamente e que apesar de não ter conseguido acompanhar os jogos todos em directo, tenho feito o possível para seguir os que consigo. Como tal vou continuar a andar por lá até o FC Porto voltar ao trabalho, que será no dia 3 de Julho. Passa mais depressa do que pensam, acreditem.

Eis alguma da acção que estão a perder se não derem lá um salto de vez em quando:

Entretanto, podem esperar com alguma expectativa e um soupçon de excitação uma mudança importante que vai haver aqui no burgo. Até lá, meus caros, podem acompanhar-me em:

@portadezanove

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Baías e Baronis 2013/2014 – A equipa B

Acompanhei a progressão da equipa B desde a sua recriação no ano passado e há algo que salta imediatamente à vista e que tem sido habitualmente negligenciado por toda a malta que fala da bola, em particular do FC Porto: a relação com a equipa B é bipolar. Se ganham meia-dúzia de jogos são os melhores do Mundo, não há formação como a nossa, é um Cristiano Ronaldo atrás de cada pedra e os cegos da SAD e do treinador é que não vêem isso; se perdem a mesma meia-dúzia, o projecto visão 611 é uma merda, os scouts são uma merda, os putos são uma merda, os treinadores são uma merda, a aposta na juventude devia ter sido feita há mais tempo ou então era acabar a equipa B porque só tira dinheiro e oferece emprego a jogadores que vieram para cá para dar comissões a ganhar aos elementos da SAD. A habitual esquizofrenia da malta, portanto.

A equipa B é exactamente isso. B. Não é A, não é A2, é B. É uma equipa que intermedeia a passagem dos jogadores que crescem e amadurecem nos escalões de formação do clube para que possam ser testados a um nível profissional, acima das picardias e loucuras da juventude. Serve também um segundo propósito: para dar minutos a jogadores da equipa principal que tenham menos oportunidades de jogar, para que possam manter uma condição física aceitável e ritmo de jogo que propiciem uma fácil entrada para o onze caso seja necessário. Definições auto-wikipedianas aparte, vamos a curtas notas porque a época já acabou há mais de um mês e o atraso torna as análises cada vez menos e menos prementes.

A temporada foi simpática, com alguns momentos de menor fulgor exibicional mas que manteve desde a primeira jornada uma perspectiva de luta e de consistência táctica notável especialmente se tivermos em conta o que se passava na equipa sénior principal. O segundo lugar assenta bem à equipa que muito à imagem do que se passou no Hóquei, acabou por perder os pontos necessários para conquistar o título contra adversários menos cotados. Tanto Luís Castro como José Guilherme tiveram um approach muito similar à gestão activa dos seus homens, com seriedade e a conseguir estabilizar um onze-base a partir do primeiro terço da época, fechando o grupo a um núcleo de 14/15 jogadores que lhes deram todas as garantias de qualidade, com uma ou outra alterações pontuais devido a lesões e/ou castigos. Raramente houve quebras exibicionais grandes ou exageros de vedetismo. Houve esforço, muito esforço e mostrou-se ao país futebolístico que com trabalho duro e inteligência táctica, a água lá chega ao moínho.

A nível de aproveitamento individual, não há como não mencionar Tozé. Foi a confirmação que os adeptos precisavam depois de vários anos de hype gerado e que raramente foi visto em campo pela maioria do povo. Rápido, prático, lutador, continuo a ver nele um possível futuro Alenichev a jogar ao lado de Quintero e Defour, no meio-campo mais pequeno da história do FC Porto. I jest, of course, mas o puto tem talento e foi um prazer vê-lo jogar. O segundo homem que rendeu acima da média de todos os outros foi Mikel. Já no ano passado tinha evoluído, crescido como jogador e adaptado a várias posições em campo, todas no veio central do terreno. É a trinco que mais rende, ocupando o espaço logo à frente da defesa, percorrendo quilómetros na recuperação de bolas perdidas e a servir como principal fornecedor de bola aos criativos (Tozé, Ivo ou Kayembe) ou aos volantes (Pedro Moreira, Leandro Silva – que fortíssimo pontapé tem este rapaz – ou Tomás). Gonçalo Paciência também brilhou a partir do meio da época, tornando-se no foco principal da atenção ofensiva da equipa, servindo como alvo para as deambulações de Kayembe pelo flanco direito. O belga parece ter talento mas creio ainda estar verdinho para andanças mais exigentes. No entanto, o rapaz que mais me entusiasmou foi Ivo, um extremo à antiga, a jogar pela linha, sem medo dos laterais, a funcionar como uma seta apontada à baliza adversária com um bom remate e uma técnica individual acima da média. Era ainda sub-19 e vai para o ano fazer a segunda época na B mas tem tudo para progredir e chegar em breve à equipa principal.

Na defesa Victor Garcia esteve quase sempre bem, rijo a defender e activo no ataque. Rafa, do outro lado, foi alternando a titularidade nos sub-19 e na equipa B e mostrou que sabe marcar livres directos como poucos. No eixo, Tiago Ferreira foi a grande decepção, com muitas falhas e desconcentrações e apesar de ter qualidades suficientes para poder ser uma alternativa em último recurso para subir de nível, não mostrou a qualidade que esperava dele. Quiño, como já referi acima, foi pouco hábil no flanco, tacticamente inexistente e propenso a enormes erros de julgamento e posicionamento que o devem fazer sair do FC Porto sem grande glória.

As notas de destaque da equipa B ficam abaixo:

BAÍAS:
GONÇALO PACIÊNCIA
IVO
KAYEMBE
KADU
MIKEL
PEDRO MOREIRA
TOZÉ
VICTOR GARCIA
BARONIS:
KELVIN
KLÉBER
QUIÑO
STEFANOVIC
TIAGO FERREIRA

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