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Continuo em preparação para a nova época, tal como os nossos rapazes, por isso os B&Bs ainda me parecem demasiado formais para estas andanças. Ficam alguns detalhes que notei na derrota contra o PSV:
- Consta que os novos equipamentos são jeitosos para os jogadores vislumbrarem bem os colegas em campo. Convém é que apareçam na área, porque no meio-campo a prova foi superada.
- Chidozie tem o distinto hábito de aparecer sempre no local errado à hora errada. Aposto que combina com uma gaja para jantar em Leça e aparece à hora do lanche em Espinho e fica a pensar o que se passou.
- Felipe, apesar do auto-golo parvo, foi mais uma vez uma boa presença. Firme, rijo, prático. Tem de melhorar o pé esquerdo.
- Alex Telles sofre do mesmo mal que o homónimo de primeiro nome que passeou por aquele flanco durante vários anos com a nossa camisola. Sobe e esquece-se de descer. Só precisa de três anos para chegar ao “ponto”. Não os vai ter.
- A anedota que é ver Varela como defesa direito hoje pareceu menos engraçada e mais séria. Talvez pela fraca defesa que encontrou ou pelo momento do jogo em que entrou, mas até foi simpático ver o Silvestre a galgar aqueles terrenos com inteligência. Vou apontar esta frase e volto a ela lá para Novembro.
- André SIlva tem de marcar. Tem. É giro pensar que podemos ter um diamante semi-lapidado, com potencial tremendo (aquela forma de receber a bola de costas e enviar para um colega…olá, Jackson!) e capacidade incrível para ser o próximo avançado da Selecção em dois ou três anos, mas se não marca, começa a criar dúvidas Nelsonoliverescas no povo.
- No Oliver? No problem. Teixeira is here. Fez lembrar o espanhol pela forma como se movimentou e pela maneira como controlava a bola e rodopiava como uma bailarina do Bolshoi até ceder a posse a um colega. Gostei.
- Ruben vs Evandro. Ganha o português por KO. No primeiro assalto. E provavelmente perderá para Danilo. Hélas.
- O jogo em si foi um regresso à era Lopetegui. Muita posse, pouco perigo. É inútil termos a bola no meio-campo e não a conseguirmos enfiar na área ou descobrir espaço para rematar.
- Otávio destacou-se mais pela capacidade de recuperação de bola do que pelo perigo que causou. Para um médio criativo, não é bom. Para um médio criativo a jogar na ala, fora da sua zona de acção mais intensa, é meh.
- Corona foi o nosso melhor jogador. There, I said it. Lutador, rápido, prático, quero ver o mexicano a fazer isto mais vezes.
Não é o fim do mundo, até porque os golos surgiram de falhas imbecis, mas uma derrota por três golos deixa dúvidas, mesmo em pré-época. Vamos lá trabalhar, rapazes!




